quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Fragmentos

A verdade é previsível, ordinariamente previsível. A verdade nos despersonaliza?
Eu posso supor uma tempestade que não amedronta e antever intimidades cataclísmicas.
Essa paixão é fome? Ou é gula?
É céu? Ou selva?
É esgotamento - esse prelúdio é aflito e morno e a constatação do estado medíocre me aterroriza.
O passado não nos revela, o que nos revela é o presente.
Ilustração: paisagem tempestuosa, rembrandt.

5 comentários:

Beto Canales disse...

Teu texto está igual a tela de Rembrandt.

Adriano Queiroz disse...

Acho que o passado no presente também nos revela.

Linda a tela do Rembrandt.

Gostei do blog.

ze guilherme fidelis disse...

valeu aq visita e comentários no meu blog, felipe.

gostei da relação entre as telas e os textos. sensibilidade e bom gosto com as palavras.

abraço!

Anônimo disse...

O estado medíocre sempre me aterroriza.

A verdade é crua e nua e não há como evitar.

Beijos, felipe!

Robson Schneider disse...

A tela me hipnotizou e o texto desnorteou! hahaha
Estados medíocres?! acho que invariávelmente fazem parte de nossa "insustentável leveza do ser".
Abraço chuvoso e frio Felipe