terça-feira, 11 de novembro de 2008

No escuro

----------- Eu levantei e o escuro era o eu palpável.
Era a única coisa que eu conhecia: um escuro atordoante e libertador.
Era como se eu finalmente cedesse ao meu não saber, às dúvidas, aos egoísmos.
Que luz?
E era como se perdido eu me encontrasse e como se desnorteado eu me pusesse na vida.
Da intimidade do escuro eu trouxe uma sensação de afago.

3 comentários:

Jana Lauxen disse...

Bonito isso, rapaz!
Gostei.

:)

TIAGO JULIO MARTINS disse...

Bom mesmo, a pontuação ajuda. ;)

'brigado, de verdade, pela atenção e pelos elogios.

Anônimo disse...

Entendo exatamente o que você quer dizer, quando fala sobre afagos trazidos da intimidade do escuro, Felipe. Juro!....Beijo grande.