
Eu sou um menino ainda, moça.
Um menino que sente falta dos amigos todos já maduros,
seguindo com suas vidas tão soltas e tão boas.
Eu sou um menino caído num poço raso,
que sente falta de Deus e da época em que bastava a presença de um amor encardido.
Eu sinto falta de um bom prato de comida,
da geladeira cheia,
de me vestir com as peças de roupa que eu deixo penduradas nos cabides do meu armário sem portas.
Eu estou esperando, Clarice.
Esperando que você venha e me leve correndo para que façamos aquela viagem com que nós dois tanto sonhamos:
eu aqui e você aí, onde quer que você ainda esteja.
Um menino que sente falta dos amigos todos já maduros,
seguindo com suas vidas tão soltas e tão boas.
Eu sou um menino caído num poço raso,
que sente falta de Deus e da época em que bastava a presença de um amor encardido.
Eu sinto falta de um bom prato de comida,
da geladeira cheia,
de me vestir com as peças de roupa que eu deixo penduradas nos cabides do meu armário sem portas.
Eu estou esperando, Clarice.
Esperando que você venha e me leve correndo para que façamos aquela viagem com que nós dois tanto sonhamos:
eu aqui e você aí, onde quer que você ainda esteja.
8 comentários:
Que frio na espinha, velho.
O texto dá espaço à varias interpretações, o que é ótimo.abç
E obrigado pela generosidade, cara.
De um jeito ou de outro, somos todos meninos esperando Clarice voltar.
Belo texto.
Abração
:)
me identifiquei com a parte do menino com amigos maduros...Todos meus amigos são bem mais velhos do que eu.
Isso que da ser precoce..
Belo texto mesmo...
A Paixão Segundo G.H.
Ah, gostei da foto.
Eu aqui e você aí, onde quer que você ainda esteja! Tem-se que amar muito! Muito.....
Lindo.
Gosto de poema-conversa.
ABraços.
Meu deus, que arrepio!
lindo, lindo, lindo!
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