terça-feira, 30 de setembro de 2008

Achado do momento em que procuro

Descansa a vontade
Descompasso incessante
Lapsos a perseguir meu ventre
Brandas chamas - o corpo clemente.
Floresço flor de laranjeira
Displicente e calma
Envelheço em rugas sábias
Assobios intempéries.
(...)
Já não sou Maria
Tão pouco imaculada.
kauana r., de manteiga de kakau.

6 comentários:

Beto Canales disse...

Novamente muito legal.

CARLA ROCHA disse...

Felipe, a começar pelo título: ARRASOU!! Muito bom! Beijo grande!

Felipe Lima disse...

Os aplausos são todos pra kauana, a autora.

Guto Oliveira disse...

Felipe, fiquei tocado por esse poema. Divino. Abração.

http://quasepoema.zip.net

Kauana Resende disse...

Não, não! O título deve ser creditado ao autor: felipe lima!
É ótimo a gente saber que não está só no mundo, que alguém se identifica com as coisas que sentimos.
=* boa semana ^^

Flávia disse...

Nem Maria, nem imaculada, nem do céu, nem dos remédios, nem do perpétuo socorro.

Muito lindo o poema. Parabéns aos dois!