Foi a mãe quem o apresentou à casa nova. Ele desesperou-se ao se dar conta de que para chegar à porta principal era necessário atravessar uma espécie de ponte: uma estrutura tão simples que se assemelhava a uma tábua de madeira pouco larga, finíssima, sem corrimão para apoio e que - não bastasse - acomodava embaixo de seu corpo esguio uma avenida movimentada. Era um convite à morte.
Contudo, havia outro caminho. Por ele, para chegar até o outro lado era necessário que se descesse até o fim da rua (uma rua arborizada, calma, com ar de paz) para depois subir atravessando uma paisagem grotesca, onde o lixo se misturava e, por vezes, se confundia às pessoas. O retrato angustiante da desordem.
Quando o despertador soou eram 06h52min.
terça-feira, 1 de julho de 2008
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2 comentários:
Ufa! Meus piores sonhos tinham pontes.
Ah! As eternas escolhas...
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