
É da loucura que eu preciso.
A loucura (que outrora me fez sentir vivo)
de que agora sinto falta; como se houvesse morrido
e sido enterrada junto ao amor, que não existe mais - não existe.
A loucura (que outrora me fez sentir vivo)
de que agora sinto falta; como se houvesse morrido
e sido enterrada junto ao amor, que não existe mais - não existe.
Pesa em minhas costas a superficialidade angustiante, a falta de raíz profunda, que esconde nossos rostos e manipula nossos medos, fazendo-nos reféns da imbecilidade de apenas existir - só existo.
Quero meu mundo de amores loucos e amigos próximos.
Quero ser correspondido na medida em que desejo.
E quero não temer (nem aos demônios e nem a Deus).
Eu não pertenço ao lugar de onde vieram aquelas pedras, que aprisionei num jarrinho para contemplar cretinamente enquanto a vida passa.
Quero meu mundo de amores loucos e amigos próximos.
Quero ser correspondido na medida em que desejo.
E quero não temer (nem aos demônios e nem a Deus).
Eu não pertenço ao lugar de onde vieram aquelas pedras, que aprisionei num jarrinho para contemplar cretinamente enquanto a vida passa.
4 comentários:
a última estrofe ta excelente; também gosto de olhar pras dores. esse poema ficaria bonito em prosa! um abraço, felipe
Olá, lindo poema, me pareceu angustiante, por não se ter o que se deseja. gotei muito =]. abraços e boa semana
É interessante como gosto dos poemas espremidos da angústia, da falta e da saudade. Acho que na verdade, eu sou uma insatisfeita. E sinceramente? Adoro isso! Porque é exatamente o que me impulsiona a viver, ou a buscar essa carga enorme de sentimentos, dos quais você fala e que me faz viva. Um beijo e parabéns (Ah! E obrigada por escrever mesmo sem querer, sobre a minha alma, também). Um beijo grande, poeta.
Felipe..adorei ver seu comentário em meu blog,e adorei ainda mais conhecer o seu..!!
Já adicionei aos favoritos...Seu poema é profundo mexe com a nossa alma e suas mazelas..parabéns !!Apareça sempre,Beijos !!
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